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FILOSOFIA JUDAICA

Filosofia judaica é a conjunção de estudos de filosofia e teologia ju-

daica. É uma história do pensamento judeu e não significa, precisa-

mente, filosofia no sentido grego antigo.

 

De acordo com a filosofia judaica, existem três elementos fundamen-

tais dentro da Criação Divina: “tempo”, “espaço” e “ser”. Na antiga

obra da Cabalá (Kabbalah), o “Livro da Criação” (Sêpher Yetsirah), esses

três conceitos são referidos como “olám” (universo), “shaná” (ano) e

néfesh” (alma) — que formam o acróstico “Ashán”, fumaça que

ascende.

 

Cada um destes componentes é um elemento fundamental no nosso

universo. Então o universo possui potencial que deve ser explorado

e elevado para cumprir o propósito pelo qual foi criado.

 

Assim, vemos que potencialmente há como amplificar o sentido de

tempo, de espaço e ser para que cumpram seus propósitos. Este mun-

do físico propicia encontrar significados que tornam esse mundo

passível de ser elevado, assim como nos ensina a Chassidut ou a filoso-

fia judaica mística.

 

A filosofia judaica indica a necessidade de servir a Deus. É o “ser” que

tem a capacidade e a escolha de imbuir “tempo” e “espaço” com sua

função correta, utilizando todas as forças contidas nestes elementos

para servir o Todo-Poderoso. Em palavras simples, quando o ser hu-

mano usa o tempo de forma positiva e adequada, ele está servindo a

Deus. Assim ensina a filosofia judaica.

 

Existem três descansos que a Torah ordena. O Shabat – descanso da

alma – quando a produção de alimentos essenciais é proibida

(meléchet ôchel néfesh); as Festas – descanso do tempo (mecadêsh

Yisrael vehazemaním) –; e Shemitá – o descanso do espaço – o Ano

Sabático, quando cessa todo o trabalho do campo (veshavtá haárets).

 

Numa época na qual o homem, através das tecnologias modernas

e emergentes, consegue cada vez mais reduzir as distâncias de tempo

e espaço, aproximando-se ainda mais do Criador, que possui total do-

mínio destas dimensões, rogamos pela chegada tão almejada da era

messiânica, quando todos os mistérios serão desvendados, muito em

breve, em nossos dias.

 

É necessário constatar que a filosofia judaica é toda uma produção intelectual feita por pensadores judeus e, portanto, influenciados pela cultura, pela tradição oral e por obras como a Torá, o Talmude e os Midrash. Porém, o mesmo termo pode ainda se referir a uma linha de estudos que faz uma reflexão filosófica sobre o judaísmo ou então representa uma forma de fazer filosofia que enfatiza questões judaicas.

 

Dessa maneira, é possível afirmar que a filosofia judaica surgiu nos textos de Filon de Alexandria, no século I, mas também podemos dizer que a mesma filosofia judaica é bem mais antiga, pois sempre esteve presente nos textos bíblicos. Polêmicas à parte, Filon foi inegavelmente quem primeiro tentou conciliar o pensamento bíblico à tradição filosófica grega. Essa prática se repetiu em inúmeros outros pensadores judeus.

 

A filosofia judaica medieval não pode ser considerada mera cópia ou reprodução da filosofia árabe, como já foi vista por historiadores. Antes, ela representa um original esforço intelectual para interpretar os mistérios do mundo, Deus e a natureza humana. O pensamento judaico medieval recebeu influência da filosofia grega, principalmente através da filosofia árabe-islâmica, que teve início do século 9 com o filósofo árabe Al-Kindi (800-870). Tanto árabes como judeus teceram grandes comentários às obras gregas, seja as de conteúdo filosófico, como, por exemplo, o corpus aristotélico, seja as de conteúdo científico, com os textos do médico Galeno, que permaneceram como referência nas escolas europeias de medicina até o século XVII.

 

Maimônides (1135-1204) aparece com destaque na filosofia judaica. Embora Maimônides não tenha escrito nenhum comentário sistemático sobre os livros da Bíblia, a exegese bíblica ocupa lugar central em seus escritos, sobretudo no “Guia dos Perplexos”. Na Introdução ao Guia, Maimônides explica que o livro se destina a judeus de fé, que observam os mandamentos e aceitam a Bíblia como autoridade, mas também leram a filosofia aristotélica e a aceitam. Quando pessoas assim descobrem contradições entre a compreensão literal da Bíblia e os princípios da filosofia, ficam perplexas. A exegese de Maimônides pretende dar solução à sua perplexidade mostrando que a verdade bíblica é idêntica às verdades da filosofia, de modo que é possível ser judeu e filósofo ao mesmo tempo.

 

A produção poética de Salomão Ibn Gabirol (1021-1058) marca um dos momentos mais elevados da poesia hebraica medieval. Trata-se de um racionalismo científico baseado na cosmologia e na fisiologia. Sua criatividade poética aponta elementos que completam e elucidam conceitos pertinentes à sua filosofia. Um aspecto peculiar na obra do jovem poeta é a insistente afirmação do tema da incessante busca pela chokmah, sabedoria, como escopo de sua curta vida, que mescla o fazer poético com a busca pelos segredos do universo. Seu belíssimo poema lírico ‘Ani ha-‘Ish (Eu Sou Homem) enfatiza que ‘desde jovem escolheu a sabedoria’. Em outro poema, Nefesh Asher Alu (Alma que se Eleva), exclama convicto da própria superioridade intelectual: “Como poderei abandonar a sabedoria se o Espírito divino estabeleceu uma aliança entre ela e mim?

 

Outro pensador que é considerado uma das grandes figuras entre os filósofos judeus da Idade Média é Bahya ben Yussef Ibn Paquda, nascido em Saragoça, na Espanha, em 1050, destacando-se a obra fundamental desse pensador, o Livro sobre a Direção dos Deveres do Coração, conhecida como Os Deveres do Coração. Esta obra é uma tentativa séria e sistemática de construir uma ética baseada na razão, e não apenas na religião, como era costume proceder até então no interior do judaísmo.

 

Se houve pensadores judeus que buscaram integrar a fé à filosofia, como Ibn Gabirol e Ibn Paquda, houve também aqueles que repudiaram essa aproximação. É o caso de Yehudá Halevi (1075-1141). Halevi passou para a história do pensamento judaico medieval por seu rigoroso ataque à filosofia de origem grega. Esse ataque ao pensamento grego está registrado na principal obra de HaleviSepher ha-Kuzar – ou Kuzari, como ficou conhecido. Yehudá Halevi demorou mais de 20 anos para compor o texto, o qual, apesar de algumas revisões, manteve muitas de suas primeiras opiniões. Destas constam sua inicial afirmação da supremacia do judaísmo e sua rejeição à filosofia grega (na versão árabe) como a mais perigosa de todas as doutrinas (incluídas as outras religiões) por sua confiança na razão humana.

 

A Idade Média é rica em outros pensadores judeus como Isaac Israeli, Sa’adia Gaon, Abraão Bar Hiyya e Abraão Ibn Ezra, Abraão Ibn Daud, Samuel Ibn Tibbon, Shem-Tov Ibn Falaqera, Abraão Abuláfia, Narboni, Gersônides e Hasdai Crescas.

FILOSOFIA JUDAICA E A ARVORE DA KABALAH.
Âncora 1
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Âncora 3

YESHUA – JESUS DE NAZARÉ (7/2 a.C. – 30/33 d.C.)

Yeshua, também chamado Jesus de Nazaré, é a figura central do cristianismo e aquele que os ensinamentos de maior parte das denominações cristãs, além dos judeus messiânicos, consideram ser o Filho de Deus. O cristianismo e o judaísmo messiânico consideram Jesus como o Messias aguardado no Antigo Testamento e referem-se a ele como Jesus, o Cristo, um nome também usado fora do contexto cristão.

 

Jesus viveu na antiga Palestina, território que atualmente pertence a Israel. Os quatro evangelhos do Novo Testamento da Bíblia Sagrada, escritos em diferentes épocas pelos discípulos de Jesus (Mateus, Marcos, João e Lucas), são as referências sobre a sua vida. A palavra evangelho vem do grego “euaggélion”, que significa boa nova, boa notícia.

 

No entanto, outras partes do Novo Testamento, como as epístolas paulinas, escritas provavelmente décadas antes dos evangelhos, incluem também referências a episódios chave da sua vida, como a Última Ceia em Coríntios 11:23-26. Os Atos dos Apóstolos (Atos 10:37-38 e Atos 19:4) referem-se ao início do ministério de Jesus e ao do seu antecessor João Batista. Os Atos 1:1-11 revelam mais acerca da Ascensão de Jesus do que os evangelhos canônicos. Alguns dos primeiros grupos cristãos e gnósticos tinham descrições distintas da vida e ensinamentos de Jesus que não estão incluídas no Novo Testamento. Entre elas estão o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Pedro e o Apócrifo de Tiago, entre várias outras narrativas apócrifas. A maior parte dos acadêmicos considera-as fontes muito posteriores e muito menos confiáveis do que os evangelhos canônicos.

 

Os evangelhos canônicos são constituídos por quatro narrativas, cada uma escrita por um autor diferente. O primeiro a ser escrito foi o Evangelho segundo Marcos (entre 60 e 75 d.C.), seguido pelo de Mateus (65 – 85 d.C.), o de Lucas (65 – 95 d.C.) e o de João (75 – 100 d.C.). Eles muitas vezes diferem em termos de conteúdo e cronologia dos eventos. Os evangelhos incluem diversos discursos de Jesus em ocasiões específicas, como o “Sermão da Montanha” e o “Discurso de adeus”. Também incluem mais de trinta parábolas ao longo da narrativa, muitas vezes sobre temas relacionados com os sermões. Os milagres realizados por Jesus ocupam grande parte dos evangelhos. Em Marcos, 31% do texto é dedicado aos seus milagres. As descrições dos milagres são muitas vezes acompanhadas por registos dos seus ensinamentos.

 

Segundo a religião cristã, Jesus é considerado o filho de Deus, o salvador, gerado de forma milagrosa após uma visita do Arcanjo Gabriel à Maria.

 

Há poucas referências na Bíblia sobre a infância e a adolescência de Jesus, que, aos 30 anos de idade, começou a falar de suas idéias em público e a realizar milagres. Jesus viajou para a Galileia. Seus primeiros discípulos foram pescadores do lago Tiberíades, que viviam em Cafarnaum, um pequeno povoado. Restos da casa de um dos discípulos de Jesus, provavelmente São Pedro, foram encontrados em escavações arqueológicas e datados da mesma época da passagem de Cristo pelo lugar. Jesus tornou-se conhecido em toda a região, passando a incomodar governantes romanos e líderes religiosos judeus. A declaração de que era Deus ou filho de Deus foi considerada uma violação da lei judaica. Jesus foi preso por soldados do governador romano Pilatos, no Jardim do Getsêmani, em Jerusalém, mas reafirmou sua missão divina. Condenado, Jesus atravessou as ruas carregando a cruz e foi crucificado, aos 33 anos, junto com dois ladrões, no Gólgota, o morro do calvário ou da caveira.

 

Ministério Público

Os evangelhos apresentam o ministério de João Batista enquanto precursor do Ministério de Jesus. Iniciado com o seu batismo, Jesus dá início ao seu ministério nas áreas rurais da Judeia, perto do rio Jordão, com cerca de trinta anos de idade (Lucas 3:23). Jesus viaja, prega e realiza milagres, completando o ministério durante a Última Ceia com os seus discípulos em Jerusalém.

 

No início do ministério, Jesus designa doze apóstolos, a saber: Simão, a quem deu ainda o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes (Lucas 6:12-16). Em Mateus e Marcos, apesar de Jesus ser breve no pedido, descreve-se que os primeiros quatro apóstolos, que eram pescadores, imediatamente consentiram e abandonaram as suas redes e embarcações (Mateus 4:18-22, Marcos 1:16-20). Em João, os primeiros dois apóstolos de Jesus são descritos como tendo sido discípulos de João Batista. Ao ver Jesus, João denomina-o Cordeiro de Deus. Ao ouvir isto, os dois apóstolos seguem Jesus. Para além dos Doze Apóstolos, o início da passagem do Sermão da Planície identifica como discípulos um grupo muito maior de pessoas (Lucas 6:17). Ainda em Lucas 10:1-16, Jesus envia setenta ou setenta e dois discípulos em pares para preparar cidades para a sua visita. São-lhes dadas instruções para aceitar a hospitalidade, curar os doentes e espalhar a palavra de que se aproxima o Reino de Deus.

 

O ministério de Jesus está dividido em diferentes períodos. O ministério da Galileia começa quando Jesus regressa à Galileia vindo do deserto da Judeia, depois de rejeitar a tentação de Satanás. Jesus prega na Galileia, e em Mateus 4:18-20 encontra-se com os seus primeiros discípulos, que o passam a acompanhar. Este período inclui o Sermão da Montanha, um dos principais discursos de Jesus, a calma da tempestade, a multiplicação dos pães e peixes, a caminhada sobre as águas e diversos milagres e parábolas. Termina com a Confissão de Pedro e a Transfiguração.

 

À medida que Jesus viaja em direção e Jerusalém, durante o ministério de Pereia, regressa ao local onde foi batizado, a cerca de um terço do caminho do mar da Galileia, ao longo do Jordão (João 10:40-42). O último ministério em Jerusalém tem início com a sua entrada triunfal na cidade durante o Domingo de Ramos. Durante essa semana afasta os cambistas do Templo e Judas negocia entrega-lo ao Sinédrio. Este período culmina na Última Ceia e no Discurso de despedida.

 

Ensinamentos, Sermões e Milagres

Os ensinamentos de Jesus são muitas vezes analisados em termos de palavras e obras. As palavras incluem uma série de sermões, assim como parábolas que aparecem ao longo de toda a narrativa dos evangelhos sinópticos (o Evangelho de João não inclui parábolas). As obras contemplam os milagres e outras ações realizadas durante o ministério de Jesus.

 

O Evangelho de João apresenta os ensinamentos de Jesus não apenas enquanto sermões, mas também como revelação divina. João Batista, por exemplo, afirma em João 3:34: "Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida." Em João 7:16 Jesus afirma: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou", o que confirma em João 14:10: "Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras."

 

O Reino de Deus é um dos elementos chave dos ensinamentos de Jesus no Novo Testamento. Jesus promete a inclusão no reino de todos aqueles que aceitarem a sua mensagem. Chama as pessoas a renegar os seus pecados e a dedicarem-se completamente a Deus. Jesus pede aos seus seguidores que não descartem a Lei, embora haja quem considere que ele próprio a tenha infringido, por exemplo na questão do sabath. Por isso, quando questionado sobre qual seria o principal mandamento, Jesus responde: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento”. (Mateus 22:37-38); continuando: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas”. (Mateus 22:39-40). Entre os diversos ensinamentos de Jesus sobre ética estão: amar os inimigos, reprimir o ódio e a luxúria, e oferecer a outra face (Mateus 5:21-44).

 

As cerca de trinta parábolas dos evangelhos correspondem a cerca de um terço dos ensinamentos escritos de Jesus. As parábolas na narrativa aparecem com sermões mais longos e em locais diferentes. Muitas vezes apresentam elementos simbólicos e fazem a ponte entre os universos físico e espiritual. Entre os temas mais comuns das parábolas estão a bondade e generosidade de Deus e os riscos da transgressão. Algumas das parábolas, como a do Filho Pródigo (Lucas 15:11), são relativamente simples, enquanto outras, como a Parábola da Semente (Marcos 4:26-29), são de difícil compreensão.

 

Nos textos dos evangelhos, Jesus dedica grande parte do seu ministério à realização de milagres, especialmente curas. O conjunto dos quatro textos regista cerca de 35 ou 36 milagres. Os milagres podem ser classificados em duas categorias principais: milagres de cura e milagres de natureza. Os milagres de cura englobam curas para doenças físicas, exorcismos e ressurreições dos mortos. Os milagres de natureza demonstram o domínio de Jesus sobre a natureza, entre os quais a transformação de água em vinho, o caminhar sobre as águas e a acalmia de uma tempestade. Jesus afirma que os seus milagres têm origem divina. Quando os seus oponentes o acusam de praticar exorcismos com o poder de Satanás, príncipe dos demónios, Jesus responde que os pratica pelo "Espírito de Deus" (Mateus 12:28) ou "Dedo de Deus" (Lucas 11:20).

 

Em João, os milagres de Jesus são descritos como sinais, realizados com o intuito de demonstrar a sua missão e divindade. No entanto, nos sinópticos, quando lhe é pedido que dê alguns sinais miraculosos para demonstrar a sua autoridade, Jesus recusa. Ainda nos evangelhos sinópticos, é frequente a multidão reagir com deslumbramento e pressioná-lo para curar os doentes. Pelo contrário, o Evangelho de João indica que Jesus nunca foi pressionado pela multidão, e que esta muitas vezes respondia aos milagres com confiança e fé. Uma característica comum em todos os milagres de Jesus no texto dos evangelhos é que eram feitos de livre vontade e nunca por pedido ou a troco de qualquer forma de pagamento. Os episódios que contemplam descrições dos milagres de Jesus muitas vezes também incluem ensinamentos, enquanto os próprios milagres envolvem determinado elemento de ensino. Muitos dos milagres ensinam a importância da fé. Na cura dos leprosos e na ressurreição da filha de Jairo, por exemplo, é dito aos beneficiários que a sua cura se deveu à sua fé.

 

Frases de Yeshua (Jesus)

  • E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

  • Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

  • Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.

  • Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá.

  • De que serve ao homem conquistar o mundo inteiro se perder a alma?

  • Ame seus inimigos, faça o bem para aqueles que te odeiam, abençoe aqueles que te amaldiçoam, reze por aqueles que te maltratam. Se alguém te bater no rosto, ofereça a outra face.

  • Conselhos ruins podem acabar com um dia, um ano ou uma vida inteira.

  • Quem quiser ser líder deve ser primeiro servo. Se você quiser liderar, deve servir.

  • A boca fala do que está cheio o coração.

  • O Senhor oculta algumas coisas aos sábios, mas as revela aos pequeninos.

  • Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua Justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas.

  • Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua vida?

  • Não temas, eu venci o mundo!

  • Ame o próximo, como a ti mesmo.

  • Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.

  • O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo teu corpo se encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão.

  • Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.

  • Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você.

  • Não existe amor maior do que dar a vida por um amigo.

  • Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

  • Tudo é possível ao que crê.

  • Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.

  • O homem bom traz coisas boas do bem que carrega em seu coração, e o homem mau revela coisas malignas da maldade que carrega em seu coração. E, ao abrir seu coração, a boca fala.

  • Quem nunca cometeu um pecado que atire a primeira pedra.

  • Ama a Deus sobre todas as coisas.

  • Amai os que vos odeiam. Se você ama somente aos que o amam, que diferença terá dos que vos odeiam?

  • Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos.

  • Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.

  • Nem só de pão viverá o Homem, mas de toda palavra de Deus!

  • Deus usa a sede para nos mostrar o valor da água!

  • A Paz de Deus está com os humildes e simples de coração.

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Âncora 5

SHIMON BAR YOCHAI (80 d.C. – 160 d.C.)

 

 

 

 

 

 

Shimon bar Yochai, também conhecido por seu acrônimo Rashbi, era um sábio tannaítico do século II na antiga Judéia, que nasceu na Galileia, logo após a destruição do Segundo Templo no ano de 70 d.C. Ele foi um dos discípulos mais eminentes do rabino Akiva, com quem estudou 13 anos em Bnei Brak, e atribuído por muitos judeus ortodoxos à autoria do Zohar (O Livro do Esplendor), a principal obra da Cabala. Tornou-se um discípulo tão proeminente do Rabi Akiva que este o chamava de "meu filho".

 

Além disso, lhe são atribuídos os importantes trabalhos jurídicos chamados Sifre e Mekhilta (que não devem ser confundidos com o Mekhilta do rabino Ishmael, do qual grande parte do texto é o mesmo). Na Mishnah, na qual ele é o quarto sábio mais mencionado, ele é chamado simplesmente de "Rabino Shimon" (com uma exceção, Hagigah 1:7). No baraita, midrash e gemara, seu nome ocorre como R. Shimon ou como R. Shimon ben Yochai.

 

Segundo a lenda popular, ele e seu filho Eleazar ben Simeão, foram notórios cabalistas. Ambas as figuras são mantidas em reverência única pela tradição cabalística. Eles foram enterrados no mesmo túmulo em Meron, Israel, que é visitado por milhares de pessoas durante todo o ano.

 

Devido à perseguição contra os judeus, liderada pelo Imperador Romano Adriano, Shimon foi condenado à morte por desafiar o governo. Por isto foi forçado a fugir, indo esconder-se em uma caverna durante treze anos juntamente com seu filho, Eleazar ben Shimon, onde eles estudaram o Torah dia e noite. Uma alfarrobeira e uma fonte de água fresca surgiram milagrosamente na entrada da caverna e eles foram, por elas, sustentados até a morte do imperador, ocasião em que o decreto foi anulado. Durante esses longos e dolorosos anos de isolamento, Rabi Shimon recebeu a instrução sobre as artes metafísicas da Cabalá diretamente de Moisés e Elias, o profeta.

 

Uma vez livre, ele estabeleceu uma academia na cidade de Tecoa, onde reuniu os maiores estudiosos da Tora, incluindo o Rabino Yehudah Hanassi que compilou a Mishná.

 

Para proteger os segredos que lhe haviam sido revelados, Rabi Shimon convocou um aluno – Rav Abba – para registrá-los em forma escrita. Abba tinha um incrível dom de expressar suas idéias através da metáfora e da parábola. Portanto, os segredos estariam seguros, vertidos em histórias herméticas, difíceis de serem decifradas por pessoas mal-intencionadas. Assim nasceu o Zohar (“Livro de Esplendor”), reconhecido como o tratado espiritual mais completo da sabedoria cabalística.

 

Morreu num vilarejo perto de Sfat, Israel. Em Lag Baômer (33º dia da contagem do Omer), dia de sua morte, milhares de judeus fazem uma peregrinação ao seu túmulo onde oram.

 

Frases de Shimon bar Yochai

  • Melhor que esse homem caia em uma fornalha ardente do que constranger, publicamente, o vizinho.

  • Existem três coroas – a coroa da Lei, a coroa do sacerdócio e a coroa da realeza; mas a coroa de um bom nome supera todos eles.

  • O Santo, bendito seja, deu três presentes a Israel: Torá, a Terra de Israel e o mundo vindouro.

  • Um pássaro sem o consentimento do céu não pode perecer. Quanto mais, então, o próprio homem!

  • Aquele que faz um homem pecar é pior do que aquele que o matou.

  • Eu vi aqueles destinados ao mundo vindouro. Se tiverem trinta anos, meu filho e eu estaremos entre eles. Se eles têm dez anos, meu filho e eu estamos entre eles. Se eles são dois, meu filho e eu somos eles.

  • A Lei Divina (Torah) não foi dada para expor, exceto para aqueles que comem manah (ou seja, para aqueles que são livres de cuidados e preocupações mundanos).

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Âncora 2

MAIMÔNIDES (1138 - 1204)

Rabi Moshê ben Maimon, ou simplesmente Maimônides, o RAMBAM, acrônimo de Rabi Moshê, filho de Maimon, nasceu em Córdoba na Espanha e faleceu no dia 20 do mês de Tevet (13 de dezembro, conforme calendário gregoriano), e de acordo com a tradição está enterrado na cidade de Tiberíades, em Israel. Seu mestre principal foi seu pai, o Rabino Maimon, filho de Yossef Hadaian. Foi a figura central intelectual, pós judaísmo medieval e é a maior autoridade de todas as gerações, um dos mais importantes filósofos da Idade Média, líder das comunidades judaicas do Egito e arredores, influenciando todas as gerações até então.

 

Moisés Maimônides foi um médico, filósofo e teólogo judeu que formulou 13 princípios da fé hebraica:

1 - Deus Existe;

2 - Deus é único;

3 - Deus é espiritual e incorpóreo;

4 - Deus é eterno;

5 - A adoração é reservada somente para Deus;

6 - Deus se revelou através de seus profetas;

7 - Moisés foi o primeiro entre os profetas;

8 - Deus entregou suas leis no Monte Sinai;

9 - A Torah é imutável como lei de Deus;

10 - Deus conhece as ações humanas antes delas acontecerem;

11 - Deus recompensa o bem e pune o mal;

12 - O Messias vai vir;

13 - Os mortos vão ressuscitar.

 

Estes 13 princípios dogmáticos foram objeto de diversas controvérsias dentro do mundo judaico.

 

Após Córdoba ter sido conquistada pelos almóadas, uma seita islâmica fundamentalista que invadiu a Península Ibérica a partir do ano 1148, Maimônides teve de abandonar a cidade com sua família e fugir para o Norte da África. Dezessete anos mais tarde, Maimônides foi morar na Terra de Israel. Naqueles dias, ela era governada pelos cruzados e, aparentemente, por causa do perigo, teve de sair de Israel, indo morar em Fostat, a cidade antiga do Cairo, no Egito. Rapidamente ocupou uma função central entre os judeus do Egito.

 

Em todos os lugares – Espanha, Norte da África, Egito, Israel e suas vizinhanças –, o idioma usado pelos judeus era o árabe-judaico (árabe escrito com caracteres hebraicos). Apesar de os judeus falarem em cada um desses países um dialeto específico, eles escreviam na língua árabe judaica literária que era entendida por todos os judeus que viviam nos países nos quais a cultura árabe era preponderante. Nesta língua era feita a correspondência internacional e até mesmo escritos sobre o pensamento. Maimônides escreveu suas obras neste idioma, com exceção do Mishnê Torah, que foi escrito em hebraico. Ao terminar o Mishnê Torah, ele iniciou a redação de O Guia dos Perplexos, que tem 178 capítulos e se divide em três partes: a primeira contém 76 capítulos; a segunda, 48; e a terceira, 54.

 

Em seu livro O Guia dos Perplexos ele busca harmonizar as divergências e os conflitos existentes entre a filosofia e a teologia de sua época. Para ele, se as coisas existem, e elas existem conforme nos mostram nossos sentidos, é obrigatório que exista também um Ser necessário. E isso acontece porque as coisas que existem necessitam de uma causa, e esta causa é o Ser necessário, ou Deus. Deus tem conhecimento de todas as coisas, mesmo das coisas específicas. Mas o conhecimento de Deus de todas as coisas não significa que ele tenha múltiplos conhecimentos, pois as coisas podem mudar, mas o conhecimento de Deus não. O conhecimento de Deus é único, pois são as coisas que dependem do seu conhecimento, e não o contrário.

 

Nós não temos como conhecer através da nossa razão como são as coisas antes de existirem e em que condições elas estavam. Explicação que utilizam esse tipo de argumento não tem validade. Através deles não podemos demonstrar nada, pois só podemos conhecer as coisas em ato e não as que ainda estão em potência. Assim sendo, Maimônides conclui que não podemos pensar na tese da eternidade, mas podemos sim pensar na tese da criação. Pensar na criação além de possível é um pensamento certo, pois as coisas e os seres já estão em ato, já existem.

 

O ato de criação foi um ato livre e não um ato necessário, dessa forma o mundo poderia ser diferente do que é, mas ele é assim por causa de uma escolha livre feita por Deus. Se o mundo pode ser diferente é porque ele não é absolutamente necessário, e se ele não é necessário, não é eterno.

 

O homem é livre tanto para conhecer o que quiser como para agir da forma que quiser, mas Deus através da sua providência conhece também o futuro das ações humanas. Essas duas coisas: o homem é livre e responsável por seus atos e Deus já tem predeterminado o futuro, parecem contraditórias, mas para Maimônides elas são conciliáveis, como essa conciliação acontece é que nós não sabemos.

 

Para Maimônides a alma é essencialmente única, mas tem em si cinco faculdades: A força vital; os sentidos; a imaginação; as paixões e vontades; e a razão que nos dá liberdade de compreensão. A razão é a faculdade que diferencia o homem e o faz ser o que é, as outras são compartilhadas também pelos animais.

 

Frases de Maimônides:

  • É melhor inocentar mil culpados do que matar um só inocente.

  • Seja perplexo.

  • Um jogador perde sempre. Perde dinheiro, dignidade e tempo. E se vence tece em torno de si uma teia de aranha.

  • A perfeição espiritual do homem consiste em se tornar um ser inteligente, que conheça sobretudo a sua capacidade de aprender.

  • Nenhuma proibição da Torá é mais difícil de cumprir do que as uniões proibidas e as relações sexuais ilícitas.

  • Não existe outro meio de conhecer Deus que não seja através de suas obras, são elas que indicam a sua existência.

  • Quando os intelectos contemplam a essência de Deus, sua apreensão torna-se incapacidade.

  • Os grandes gênios atingem o objetivo com um só passo, enquanto os espíritos comuns devem deixar-se guiar por uma longa série de silogismos.

  • O risco de uma decisão errada é preferível ao terror da indecisão.

  • Um homem não deveria nunca parar de aprender, nem no seu último dia.

  • Não existe outro meio de conhecer Deus que não seja através de suas obras, são elas que indicam a sua existência.

  • Se você tiver renda sem trabalhar duro, isso significa que alguém trabalhou duro sem obter renda.

  • O milagre não prova o impossível; serve, apenas, como confirmação do que é possível.

  • Quando o homem pondera a respeito da conduta a seguir, termina por preferir sempre a via da moderação.

  • A reflexão eleva o indivíduo, permitindo-lhe dominar o caráter defeituoso e assenhorear-se da própria dignidade.

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Âncora 4

YEHUDAH HALEVI (1075 – 1140)

 

 

 

 

 

 

Judah Há Levi ou Yehudah ben Samuel Halevi foi um filósofo e médico judeu do Al-Andalus e, sobretudo, um dos poetas judeus mais excelsos da literatura hebraico-espanhola, e sua obra foi tanto religiosa como profana.

 

Nascido no Norte cristão, em Tudela, Espanha, entre 1070-75, considerada uma terra de brutos de mente e espírito pelos andaluzes que viviam na porção árabe península, Halevi saiu da cidade de Tudela para Toledo e de lá, a convite de Moses Ibn Ezra, para Granada, no Sul. Halevi era produto de uma geração modelada segundo a inspiração enciclopédica da filosofia hebraica e greco-islâmica.

 

Enquanto a maior parte da Europa se encontrava sombreada pela Idade Media, a península brilhava com as nuances da tolerância e do amor à sabedoria e à beleza. Sábios e artistas cristãos, judeus e mouros (os “Povos do Livro”) se viram unidos com o objetivo de recuperar o corpo de sabedoria grega arabizada e transpô-lo para a língua franca; tratados de matemática, medicina, astronomia, filosofia platônica e aristotélica re-criada pelo neo-platonismo e pela leitura árabe e hebraica. Uma “renascença” em que o ideal representado por Da Vinci já estava presente em cientistas-filósofos-poetas como Avicena, Averróis, Maimônides, Ibn Gabirol, Samuel O Nagid, Moisés Ibn Ezra e Yehudah ben Samuel Há-Levi ou Yehuda (Judah) Halevi. Halevi, um judeu andaluz do século XI, escreveu mais de 800 poemas e é tido como um dos grandes poetas do judaísmo – alguns de seus poemas foram incorporados à liturgia sefaradi do Yom Kippur. Sua obra se apropriou da gramática e da retórica árabes, que tão bem se prestavam à cadência e melodia da poesia, para limpar o pó que tornara o hebraico uma língua dura, engessada, que perdera ao longo dos séculos sua vivacidade e capacidade de expressar com beleza sentimentos de amor humano ou divino.

 

Misteriosamente, na maturidade, renegou a cultura de convivência e influência mútua entre os Povos do Livro que permitiu o florescimento de toda uma geração de intelectuais. Em 1140, próximo aos 70 anos, decidiu partir para Jerusalém (na época em que a cidade santa estava imersa no caos com a chegada dos cruzados). Antes fez uma parada no Egito e permaneceu algum tempo em Alexandria; não há registro histórico objetivo de que ele tenha alcançado seu desejo de chegar à Palestina. A viagem, temerária para qualquer homem jovem e com saúde, foi o ato final e radical de sua rejeição à miscigenação cultural e também a coroação de um projeto que almejava purificar a cultura e a fé judaicas.

 

Embora profundamente influenciado pela poesia árabe reagiu contra seu estilo por acreditar que ele corrompia a pureza da língua hebraica. Seus poemas tardios são em sua maioria hinos de louvor a Jerusalém e ao retorno do exílio. Rejeitou também com veemência a relação entre a filosofia e a religião, entre a fé e a razão, pilares do florescimento da “renascença” de Al Andalus. Nesse sentido seu grande testamento é o Livro dos Khazares ou o Livro da Refutação e da Prova: Sobre a Fé Humilhada – ou Sefer Há-Kuzari em sua tradução hebraica. Fé, amor e razão lutaram pela alma de Yehuda Halevi e a fé venceu.

 

Os poemas de Yehudah Halevi, seculares e religiosos, são reconhecidos como pertencentes aos principais exemplos de poesia hebraica. Seus Cânticos de Sião, expressando os poetas que ansiavam pela terra de Israel, ainda são usados ​​nas sinagogas durante o serviço da Nona da Av para introduzir uma nota de consolo após o recital das lamentações neste dia de luto pela destruição da Templo e por outras calamidades do passado judaico.

 

Além de seus poemas, Halevi (d.1141) é conhecido por seu muito influente tratado filosófico, o Kuzari, originalmente escrito em árabe, mas posteriormente traduzido para o hebraico. Halevi estruturou esse trabalho em torno dos relatos de uma tribo pagã, os khazares, cujo rei e povo se converteram ao judaísmo; o Kuzari consiste em um diálogo entre um sábio judeu e o rei dos cazaques. O livro começa com um sonho em que o rei é informado de que, embora suas intenções sejam admiráveis, suas ações ficam aquém do que Deus exige dele. Perturbado pelo sonho, o rei primeiro consulta um filósofo, mas o último diz a ele que Deus está tão acima de todo pensamento humano que ele não pode se preocupar nem com as intenções do rei nem com suas ações.

 

O rei recebe uma resposta árida e semelhante, quando consulta um cristão e depois um sábio muçulmano. Desesperado, o rei consulta o judeu, que então inicia uma defesa racional do judaísmo. O Kuzari é, portanto, uma obra da apologética judaica, uma defesa da religião judaica contra os desafios da filosofia grega, do cristianismo e do islamismo de fora, e contra os apresentados pelos karaítas de dentro, uma das ramificações do judaísmo que defende unicamente a autoridade das Escrituras Hebraicas como fonte de Revelação Divina.

 

Frases de Yehudah Halevi

  • "Questione a verdade nas coisas que você quer saber, para que o seu cérebro atue e não atuem sobre ele. Fale diretamente e de forma verdadeira. Isso o ajudará a buscar e conhecer a verdade. Então você exigirá menos, será mais humilde e acumulará traços de caráter."

  • “Você não deve considerar improvável que traços de exaltação divina sejam visíveis neste mundo material, quando este assunto estiver pronto para que sejam recebidos. Aqui estão as raízes da fé e da incredulidade”.

  • "O seu modo de pensar é realmente agradável ao Criador, mas não o seu modo de agir".

  • "O homem piedoso não é senão um príncipe que é obedecido por seus sentidos, por suas faculdades mentais e físicas".

  • “A Providência Divina apenas dá ao homem o quanto ele está preparado para receber; se sua capacidade receptiva for pequena, ele obtém pouco e muito, se for grande”.

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